21 de ago. de 2009

que medo! tenho medo de você me olhando com olhos de lince, devorando excessos corporais em um canto escuro de sua mente, fazendo aquela odiosa expressão de quem está curtindo o simples toque de minhas mãos em seu rosto calejado e que gosta de cada segundo ao meu lado, querendo que esse segundo nunca acabe, ou que se repita no segundo seguinte

a cada palavra minha, um sorriso seu, um sorriso comedido e uma leve inclinação para baixo, tímido... envergonhado por sentir algo tão forte, incapaz de esconder (mesmo negando)
mesmo negando o prazer que sente ao me abraçar, ao ouvir minha voz

não suporto o fato de te possuir, meu
meu escravo, meu seguidor, meu amigo, meu amor...

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