que medo! tenho medo de você me olhando com olhos de lince, devorando excessos corporais em um canto escuro de sua mente, fazendo aquela odiosa expressão de quem está curtindo o simples toque de minhas mãos em seu rosto calejado e que gosta de cada segundo ao meu lado, querendo que esse segundo nunca acabe, ou que se repita no segundo seguinte
a cada palavra minha, um sorriso seu, um sorriso comedido e uma leve inclinação para baixo, tímido... envergonhado por sentir algo tão forte, incapaz de esconder (mesmo negando)
mesmo negando o prazer que sente ao me abraçar, ao ouvir minha voz
não suporto o fato de te possuir, meu
meu escravo, meu seguidor, meu amigo, meu amor...
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