25 de fev. de 2011

venho aqui com minha mais calma indignação para dizer que, eu estava muito cansada quando resolvi sentar num sofazinho fofo que tem lá no trabalho.
sentei e peguei um livrinho das crianças para ler e passar o tempo. que idéia idiota a minha...
peguei um livro sobre a história de uma família e seu cachorro médico. sim, o cachorro era médico.
insanidades a parte, o cachorro foi para o brasil participar em uma convenção, de cachorros obviamente.
mas o engraçado nem é essa piração toda, e sim a ilustração do livro
eis aqui o cachorro sentado tomando um drinque... você consegue identificar onde ele está?



 






revolta a parte, mostrei para uma amiga essa foto e perguntei o que ela entendia e ela me respondeu "é uma floresta". ela tão leiga no assunto brasil quanto a autora do livro, me pergunta onde é eu eu sem noção respondo que é o brasil e ela me diz: "nossa, não sabia que era assim".
até explicar que tomada não é fucinho ou vive-versa, já era tarde...

agora a gente sabe porque o povo daqui acha que no brasil só tem árvore!
depois fiquei pensando que deveria ter jogado o livro fora...

23 de fev. de 2011

psicologia irlandesa na creche:

- me faz um favor?
- sim, o que?
- me traz algumas bananas?
- quantas?
- umas 3 ou 4
- ok.

um minuto depois...

- aqui estão as bananas
- obrigada. eu sempre dou banana para elas quando choram demais, aí elas esquecem o choro.

22 de fev. de 2011

21 de fev. de 2011

tenho o prazer (ou cara de pau) de dizer que pelos lados de cá foi adotada a filosofia de que a vida é curta.
a gente sempre dizia isso... mas de fato, somente agora ela estás sendo posta em prática.
aí com essa desculpa a gente faz o que tem vontade: come chocolate em dia de dieta (e finge que nem é com a gente), vai para a balada mais do que deveria, dá uma de vereadora e toma pelo menos 3 saideiras; chega atrasado no trabalho, saí de casa e volta uns 3 dias depois, compra o que não precisa com o dinheiro que não tem só pela satisfação - egoísta diga-se de passagem; programa férias antes de falar com o chefe, acorda as flatmates de madrugada, rouba os bichos de pelúcia alheios e dá uma risadinha sarcástica para quem não deveria... enfim... é a melhor desculpa que achamos para justificar nossos atos insanos.
mas fazer o que, a vida é muito curta... e aqui na terra verde as coisas são mais difíceis (cof cof cof) afinal, estamos longe das pessoas que amamos! 
se não fizermos o que nos agrada (me agrada) o que nos resta?
pecado ou não, um brinde aos prazeres da vida!

15 de fev. de 2011

mais uma dose, por favor...

quero uma dose de carinho sem gelo
ou uma garrafa de groselha com beijinho
uma porção de mordidas
uma jarra de paciência
um copo de sonhos bem cheio
e uma bandeja de insanidade
que seja intenso
não quero nada pela metade

garçom, mais uma dose, por favor"

14 de fev. de 2011

eu sempre gostei de ser atendida por homem, seja loja, restaurante, festas e tudo mais
e nem é a questão de paquerar ou tentar um desconto, mas os acho realmente mais simpáticos e atenciosos.
hoje eu estava à procura de um livro e fui em mais ou menos 10 livrarias, sempre me dirigindo a algum atendente para me dizer se tinha esse livro ou não

eis que na segunda livraria que entrei perguntei a uma mulher, passada dos 30 já, ela só me disse "não conheço esse livro", rodei alguns minutos tentando achar o bendito, tudo sem sucesso e voltei ao balcão de informações e fui atendida por outra mulher, de 50 mais ou menos, onde muito gentil me levou até o livro 'genérico'. tudo bem, de repente o que eu estava procurando podia estar próximo ao genérico, mas nada...
foi quando um rapaz de 20 e tantos anos veio me oferecer ajuda, pois viu que eu já estava rodando ali feito barata tonta há uns bons 15 minutos. ele muito simpático procurou no sistema do computador o nome do livro, o nome do autor e me disse "infelizmente não temos, mas posso encomendar para você"
ok, agora tenho algumas teorias:
1- ele é muito simpático
2- ele gosta do trabalho que faz
3- ele notou que sou linda (há!)
4- ele procura uma namorada gente!

feliz dia dos namorados!

12 de fev. de 2011

eu não gosto de jogos, portanto não os jogo.
não suporto as pessoas que fazem aquele joguinho ridículo colocando em prática um falso moralismo enrolando as pessoas normais, fazendo essas se sentirem extra-terrestres.
jogo de maldade, passando por cima de tudo e de todos, seja profissional ou sentimentalmente. o jogo da sobrevivência entre humanos.
prefiro que cada um fique no seu quadrado. não preciso invadir os quadrados alheios. também não se faz necessário fechar-me em uma caixa, posso ir além dos contornos que (tentam) me aprisionar, desde que isso não atrapalhe o bem estar do próximo.
por acaso, por inocência ou por infelicidade, pessoas vem para nos dar o alimento, alimento esse que muitas vezes seria melhor recusarmos. a maça do desejo, da maldade, da crueldade e das más induções de conduta.
não vejo ponto em complicar a vida, fazendo de conta que tudo tem lógica. a vida é única,  intensa e insana, cheia de aventuras e alegrias. 
se for para jogar, que joguemo-nos ao mar, cheio de ondas espumantes e geladas, que nos lave a alma. joguemo-nos ao amor, ao erotismo, tiremos os capuses.
mantenhamos as costas eretas, não sejamos superficiais; sejamos emoção, paixão, pele.
usemos da inteligência para o bem, para diferenciar a boa conversa do papo fiado.
não quero gritar o teu nome de raiva, mas de louvor, de amor! estender minhas mãos e ajudá-lo a ter mais coragem, ultrapassar o que for preciso para termos mais felicidade. 
não controle as perguntas, muito menos as respostas, embora viver não tenha explicação.
tudo faz parte de um todo que pulsa porque vive. precisamos sair na chuva e nos molhar. relaxar. exercitar.
não compreendo o excesso de opiniões irrefutáveis, essas me dão tédio. são tão previsíveis. quero entrar na suas caixas e bagunçar tudo, ver mais emoção nos rostos endurecidos, ouvi-los dizer: joga... joga-se em mim!


" Há muitas pessoas e poucos seres humanos " Robert Zend

9 de fev. de 2011

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sentimentalismos em excesso 
transbordando na minha janela
 inundam meu mundo de tédio
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estava eu bem feliz trabalhando hoje (sim, eu estava em paz) quando veio uma senhora com seus 50 anos eu acho. ficou ali um tempo parada tentando decidir o que pedir e eu muito simpática (cof cof cof) que sou comecei a mostrar-lhe opções variadas.
tudo decidido, pedido feito, ela olha para mim e diz "você parece saudável".
e eu pensando cá com meus botões "em que momento ela analisou minha saúde?". eu estava com cara amassada, olheiras fundas e ressaca sem fim!
foi quando ela perguntou minha nacionalidade. ao saber que sou brasileira ela disse "por isso tem essa cor tão linda".
é... e assim o dia foi salvo por uma venda bem sucedida, um elogio e 2 euros de gorjeta.

7 de fev. de 2011

idade é uma coisa complicada para mim, me perco no tempo e nem sei mais como agir.
hoje tenho 27 anos e até que gosto dessa idade, mas pretendo ficar com ela por mais alguns anos, se me permitem.
estou naquela fase em que todos os meus amigos são mais novos, que quando tenho namorado ele é mais novo e que quando eu digo minha idade as pessoas dizem "sério???"...
tenho que confessar e agradecer muito à genética e ao fantástico mundo dos cosméticos que me sinto feliz, pois realmente não aparento ter essa idade, visualmente falando.
mentalmente, às vezes pareço ter menos também, sou meio moleca, meio doidinha, sem freio na língua e com uma disposição invejável alguns dias da semana. faço duas vezes antes de pensar e sou muito de agir no impulso. não sei esperar e não consigo fazer planos para daqui 10 anos (como me pede meu professor). e tenho minhas meiguices de menina/mulher, o que surpreende muitas pessoas. não entendo de onde tiraram que a gente tem que ser mulherão o tempo todo!
aliás, ando meio caixinha de surpresa nos últimos tempos, inclusive para mim. gosto de assumir meus atos, sendo eles certos ou errados.
mas eis que essa semana, ou na outra (a memória não é meu ponto forte) um ser me disse que sou "pé no chão". oi?
- é, porque tu sempre desenha o chão nas árvores...
- sim, porque são árvores e não pássaros.
e outro me disse:
- tu é sempre racional?
- só quando eu estou afim, por quê?
- porque parece que tu não sofre.
- sofro sim, mas em silêncio. porque atormentar os sentimentalistas com as lágrimas de um racional?
- tu é emoção.
- acho que tu te contradisse agora
- tu me confunde sendo tudo o tempo todo
e eis que para concluir eu li:
- queria saber a imagem que as pessoas tem de mim...eu te acho uma pessoa forte, de sentimentos nobres e sinceros... e irritantemente legal.
- irritavementel legal... massa, pelo visto sou única com uma qualidade irritante.

velha demais para não compreender ou nova demais para dizer "é isso mesmo"?