lá no brasil eu já morava sozinha há algum tempo - sozinha naquelas, mamãe sempre andava por lá me preparando comidinhas gostosas...
quando decidi morar em dublin não imaginei muito bem o que me esperava.
vim com uma menina do brasil e começamos a dividir quarto, coisa essa não tão fácil levando em conta que eu sou extremamente desorganizada. sem contar que morar com um monte de gente é complicado.
enfim, o tempo passou e nos mudamos para quartos individuais, onde me descobri totalmente, amando minha bagunça e odiando-a de vez enquando.
hoje, sentada no sofá da sala, me pergunto como consigo atrair para perto de mim tantos loucos.
pois sim, carlos carreiro mora comigo, divide sala e cozinha, mas tem o quarto dele... é a 1m de distância do meu, mas mesmo assim, separados por algumas paredes.
mas quando vamos assistir filme/seriado/bobagens de youtube sempre ficamos no meu quarto
as pipocas, chocolates quentes, profiterólis, salgadinhos e tudo mais é no meu quarto
a bagunça é no meu quarto...
tá achando que é fácil fazer a bagunça e vazar??
então, vamos mudar de casa e viver dentro do mesmo quarto mesmo, pra ver se você aguenta!
(não é uma ameaça, é apenas um teste de paciência - já que ele reclama que no flat 9 ele tem duas mulheres pra enlouquecer ele, veremos quanto tempo ele aquenta com uma só... hahaha)
"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando." (Clarice Lispector)
29 de jun. de 2011
25 de jun. de 2011
se a temperatura chegasse a 20°C a cerveja seria de graça.
até aí tudo ótimo né (pelo menos para nós que bebemos). só acho que a budweiser está saindo no prejuízo. são 2500 bares participantes da promoção e ontem e hoje a temperatura estava na casa dos 22°C.
nem irlandes acredita nessa temperatura, mas é verdade!
eu não tentei pegar a minha cerveja for free (embora tenha ganhado muitas desperados - mas isso é outra história); mas em compensação me diverti muito saindo de vestido, sandália e sem meia-calça... regata, rasteirinha, saia... to adorando muito tudo isso.
verão é bom? sim, na irlanda a 22°C e com o sol se pondo às 22h é ótimo.
já em porto alegre a 38°C é péssimo! desculpa aí.
20 de jun. de 2011
sabe quando você conhece alguém e após meia hora parece que se conhecem há anos?
aí você descobre gostos iguais
por coisas
músicas
livros
comidas
afins
e delira nisso sem saber porque... ou sabe porque e não quer dizer.
mas no final tudo acaba igual, aquele 'conhecimento' todo a respeito do outro se desfaz quando você realmente conhece a pessoa e para de idealizar personalidades.
aí você descobre gostos iguais
por coisas
músicas
livros
comidas
afins
e delira nisso sem saber porque... ou sabe porque e não quer dizer.
mas no final tudo acaba igual, aquele 'conhecimento' todo a respeito do outro se desfaz quando você realmente conhece a pessoa e para de idealizar personalidades.
eu já disse que as coisas tem que ser do meu jeito? acho que já né, umas mil vezes pelo menos.
pois é, a fruta nunca cai longe do pé e minha mãe é igualzinha!
estava eu esses dias doente e conversando com minha mãe no msn
papo vai papo vem ela me pressionando de lá para tomar chá aqui
carlos carreiro me pressionando também do lado de cá
ai nesse pressiona pressiona todo ela me pergunta o nome do remédio que estava tomando
pensa que eu doente, de saco cheio de estar na cama o dia inteiro, só respondi que não sabia
e ela me diz:
- tenta ver... e me diz!! to com a caneta na mão!
então, tem que ser na hora dela.
pois é, a fruta nunca cai longe do pé e minha mãe é igualzinha!
estava eu esses dias doente e conversando com minha mãe no msn
papo vai papo vem ela me pressionando de lá para tomar chá aqui
carlos carreiro me pressionando também do lado de cá
ai nesse pressiona pressiona todo ela me pergunta o nome do remédio que estava tomando
pensa que eu doente, de saco cheio de estar na cama o dia inteiro, só respondi que não sabia
e ela me diz:
- tenta ver... e me diz!! to com a caneta na mão!
então, tem que ser na hora dela.
tal mãe, tal filha...
19 de jun. de 2011
18 de jun. de 2011
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dentre todos os tipos de tristeza, tem uma que pode ser muito cruel - aquela tristeza silenciosa que a gente não divide, não comenta, não conta nem pro melhor amigo.
ela é assim porque parece bobagem aos olhos dos outros, porque às vezes nossos motivos não são tão relevantes a ponto de ficarmos tristes. ela também é assim porque acreditamos que quem nos conhece de verdade deveria reparar em nossas vontades, anseios, nas necessidades e porque não, nas angústias tímidas. aí a gente prefere nem falar, fingir que tudo está certo, que quando fica pensativo é “nada” e que sério porque se diz concentrado em algo...
assim a gente vai levando, dia após dia, enganando bem a si e aos outros. é por isso que esse tipo de tristeza é tão ruim, porque a gente não divide, porque ninguém diz que “vai passar”, porque ela é só e só da gente.
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17 de jun. de 2011
nunca gostei de quem fica contando aos quatro ventos quanto ganha, quanto pagou no carro, no apartamento, que comprou modelo tal de ultima geração de qualquer coisa. de que isso acrescenta na minha vida? (esse tipo de conversa só é totalmente aceitável entre amigos, fique bem claro).
mas sabe aquela pessoa inconveniente que te fala todos esses números sem ao menos te conhecer direito? tipo, o cara que você acabou de conhecer na balada e ele acha que vai te impressionar com essas baboseiras todas...
desculpa aí meu camarada, mas se você tentou usar desse artifício para me conquistar, caiu do cavalo! isso só me afasta e me faz ficar com nojinho.
de que adianta saber que você tem tantas cosias materiais, mas o principal não: inteligência!
e não sei porque, mas esse tipo de homem me persegue.
mas temos aqui dois casos, mostrando as diferenças do que atrai e do que afasta (espero que os futuros candidatos leiam meu blog) #ficaadica
dois homens me convidam para um café (em dias diferentes) e eu aceito, afinal sou apaixonada por café.
pego minha carteira para pagar, afinal sou uma mulher do século 21, independente e blablabla, aí vem os comentários:
homem 1: deixa que eu pago, estou com grana sobrando para gastar (oi??? pois bem, eu também tenho grana "sobrando", ao menos para um café, deixa que eu mesmo pago)!!!
homem 2: deixa que eu pago, você é minha convidada e eu faço questão! (ponto pra ele)
os dois convidam para jantar fora:
homem 1: vou levar você no melhor restaurante da cidade.
homem 2: tem algum lugar que sua preferência? (dois pontos)
homem 1: o restaurante é caro, mas você merece
homem 2: nem toca no assunto preço...
o bate papo no restaurante:
homem 1: adoro seu perfume, que marca é?
homem 2: adoro seu perfume, é uma delícia. (fofinho ele né?)
você trabalha com o que?
homem 1; sou gerente X da empreza Z que trabalha com tais e tais países (boring!)
homem 2: trabalho com tecnologia.
encontra algum amigo por aí e resolve apresentar:
homem 1: esse aqui é fulano de tal, dono de tal empresa (e eu com isso?)
homem 2: esse aqui é fulano de tal, meu amigão! (é, porque apenas pessoas simples tem amigos!)
vem cá, alguém por aqui sabe quanto eu ganho de salário em euros? alguém sabia meu salário em reais lá no brasil? alguém sabe as posses que eu tenho, as cosias que compro e tudo mais?
resposta: NÃO
e sabe porque, porque isso diante de quem sou, das minhas idéias, da minha maneira de tratar as pessoas não faz diferença nenhuma. quem me conhece de verdade sabe e isso é mais do que suficiente.
e por ironia do destino, ou teste de paciência, tenho encontrado muitas dessas pessoas esnobes e homens com h minúsculo que colocam toda a materialidade do ser humano a frente de tudo.
está difícil hoje em dia encontrar uma pessoa simples de vida, simples de hábitos e simples de coração. as pessoas andam sem sensibilidade para entender o que realmente importa na vida e com certeza, as necessidades femininas (pelo menos a minha) vai muito além de números e status.
ps: historinhas ilustrativas, algumas reais, outras nem tanto.
16 de jun. de 2011
viajar é tão bom!
não importa para onde, nem por quanto tempo, nem onde se hospedar ou com quem ir; viajar é sempre uma emoção.
de trem, uma viagem diferente, com uma paisagem e atmosfera fora do comum, sem estrada, apenas trilhos e natureza.
quando eu era criança eu adorava viajar de ônibus, ia para a minha vó de ônibus pinga-pinga, aquele que para em tudo que é lugar, até onde não seria permitido. gostava porque já descobria ali o meu gosto por desvendar cidadezinhas, pequeninas no tamanho mas grande na simpatia que me encantava.
o melhor de viajar é sair meio sem roteiro, sair caminhando e descobrindo cada cantinho desconhecido pelos turistas comuns.
quando fui a Londres fiquei 1 dia inteiro sozinha e confesso ter achado isso mágico, de ir e vir sem rumo, sem horário e sem ter que esperar por alguém. caminhar, sentar em um lugar público, ver o comportamento das pessoas que não são turistas, se meter em meio a eles como se vivesse aquele mundo todos os dias, como se fosse normal e corriqueiro.
ah... contando os dias para a próxima aventura...
não importa para onde, nem por quanto tempo, nem onde se hospedar ou com quem ir; viajar é sempre uma emoção.
de carro dá para ir olhando a paisagem, ouvindo uma boa música, cantando, comendo umas besteirinhas e parando sempre que a paisagem for render uma bela foto.
Irlanda |
de avião é ótimo, sentir o friozinho na barriga quando as rodinhas saem do chão, voar entre as nuvens e o sol.. admirar a imensidão do céu azul.
de trem, uma viagem diferente, com uma paisagem e atmosfera fora do comum, sem estrada, apenas trilhos e natureza.
quando eu era criança eu adorava viajar de ônibus, ia para a minha vó de ônibus pinga-pinga, aquele que para em tudo que é lugar, até onde não seria permitido. gostava porque já descobria ali o meu gosto por desvendar cidadezinhas, pequeninas no tamanho mas grande na simpatia que me encantava.
o melhor de viajar é sair meio sem roteiro, sair caminhando e descobrindo cada cantinho desconhecido pelos turistas comuns.
quando fui a Londres fiquei 1 dia inteiro sozinha e confesso ter achado isso mágico, de ir e vir sem rumo, sem horário e sem ter que esperar por alguém. caminhar, sentar em um lugar público, ver o comportamento das pessoas que não são turistas, se meter em meio a eles como se vivesse aquele mundo todos os dias, como se fosse normal e corriqueiro.
ah... contando os dias para a próxima aventura...
13 de jun. de 2011
3 de jun. de 2011
casar ou não casar, eis a questão.
falando de assuntos polêmicos (que nem me agrada tanto) casamento na europa hoje é mais business do que amor, verdade seja dita.
as pessoas pensam muito em visto, em estabilidade econômica (que nem é tanto o caso da irlanda tendo em vista a crise), em fugir de seu paispobre e tantos outros motivos...
eu moro aqui há quase dois anos e vi tantos casamentos por interesse que fico na dúvida do que é interesse e do realmente é sentimento,.
é óbvio que ainda existem casamentos por amor, casamentos desses que acho lindo demais, de lavar a igreja inteira de lágrima (das encalhadas é claro) e de realmente desejar felicidades eternas aos noivos.
mas como na situação atual de que muitos estão sendo 'barrados' de entrar na irlanda por não terem os 3 mil euros na conta (e vamos combinar, é um valor considerável) ou de terem que ir embora por terem estourado o prazo limite de permanência no país como estudante, as pessoas apelam para o desespero.
lembro que quando eu era mais nova e nem pensava em casar, constituir familia e tudo mais, existiam muitas historias dos eua, que casamento lá 'dava dinheiro', ou que 'custava caro' (dependendo de que lado você estava).
acho que isso nunca acabará!
mas sejamos francos, se o casamento é business, que seja business para os dois! a partir do momento que existe sentimento por uma das partes, é dor de cabeça na certa!
ainda bem que visto para o brasil ninguém quer, não tenho dinheiro, muito menos posses... então no meu caso, o cidadão casará por amor.
falando de assuntos polêmicos (que nem me agrada tanto) casamento na europa hoje é mais business do que amor, verdade seja dita.
as pessoas pensam muito em visto, em estabilidade econômica (que nem é tanto o caso da irlanda tendo em vista a crise), em fugir de seu pais
eu moro aqui há quase dois anos e vi tantos casamentos por interesse que fico na dúvida do que é interesse e do realmente é sentimento,.
é óbvio que ainda existem casamentos por amor, casamentos desses que acho lindo demais, de lavar a igreja inteira de lágrima (das encalhadas é claro) e de realmente desejar felicidades eternas aos noivos.
mas como na situação atual de que muitos estão sendo 'barrados' de entrar na irlanda por não terem os 3 mil euros na conta (e vamos combinar, é um valor considerável) ou de terem que ir embora por terem estourado o prazo limite de permanência no país como estudante, as pessoas apelam para o desespero.
lembro que quando eu era mais nova e nem pensava em casar, constituir familia e tudo mais, existiam muitas historias dos eua, que casamento lá 'dava dinheiro', ou que 'custava caro' (dependendo de que lado você estava).
acho que isso nunca acabará!
mas sejamos francos, se o casamento é business, que seja business para os dois! a partir do momento que existe sentimento por uma das partes, é dor de cabeça na certa!
ainda bem que visto para o brasil ninguém quer, não tenho dinheiro, muito menos posses... então no meu caso, o cidadão casará por amor.
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