Lembro de como foi a choradeira no Brasil quando eu avisei meus amigos que estava vindo para cá. Todo mundo ficou triste, eu mais ainda. É aquela mistura de alegria e tristeza, uma nostalgia constante e o medo do esquecimento rondando a cada segundo.
As festas de despedida foram regadas a cerveja e lagrimas; e os momentos mais incríveis aqui eu sempre liguei para dividir com eles um pouquinho das emoções.
O tempo passa, a gente faz novos amigos, bons amigos... Se apega com muita facilidade (sempre a partir das festas), mas com a convivência acabamos descobrindo as qualidades de cada um e que as pessoas têm sentimento sim!
Porem quando a gente acha que tudo está ótimo, trabalho, aula, amigos e festa... A gente lembra que as coisas aqui não são para sempre e que a intensidade de tudo supera o (pouco) tempo que passou. O prazo acabou, os laços serão desamarrados: alguém tem que voltar para casa...
Fica aqui o aprendizado de que o pouco tempo pode parecer uma vida e que a alegria/companheirismo/dedicação diária se modifica por saudade e adeus.
Perdi o primeiro soldado na Irlanda, Lucas!
Mas esse é o momento de lembrarmos os ensinamentos de Saint-Exupery: “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”
Um comentário:
muito bom seu post,
esse mlk vai ser falta pra karalhooo
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