23 de jan. de 2010

Todo mundo está careca de saber que o tempo voa, mas e dai?

Não quero saber se ele voa ou se ele vai a pé, só quero saber da minha paixão por ele e a dele por mim.

Gosto do tempo vivido, aguardo o tempo a viver.

Tenho admiração contrária à regra, uma vontade incontrolável de submeter esse tempo a mim. Envolve-lo em meus pensamentos fazendo com que o tempo nunca pare, quero viver e (re)viver várias vezes, tudo diferente.

Fazer de um mês brincadeiras e de poucas horas histórias. Sejam essas brincadeiras proibidas para menores, sejam essas histórias para livros ou aquelas secretas do diário escondido embaixo da cama.

O tempo deveria mesmo era ser ator de teatro improvisado, sem dublês ou falas ensaiadas.

“Ou seria um engano meu achar que somente o tempo carrega um repertório tão diversificado de papéis?”

Só ouço falar em tempo de mudança, tempo de recomeçar, tempos de crise, tempo de vacas magras, tempo para o balanço final, tempo de pensar, de refletir, tempo, tempo, TEMPO.

Já perdi as contas de quantos personagens o meu tempo encenou ate agora. Vai sempre mudando de figurino, de cenário, cores e amores, aquela coisa toda de imediato, quando menos se espera, da caixinha de surpresa.

HA!

Viva apaixonadamente todos os dias, esqueça que os ponteiros do relógio giram, não perca o "ator" de vista. Desfrute, de boas risadas na comedia, umas lagrimas no drama; simplesmente entenda que a platéia na realidade é você mesmo, com as atenções sempre focadas em ti.

Estou aqui e esse tempo agora é meu. Sou eu quem distribuo os autógrafos.

Proximo por favor...

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