1 de ago. de 2011

numa dessas noites de insônia achei um artigo na internet que falava sobre "transformar as sensações em palavras".
e aí eu pergunto caro amigo, como?
para mim é muito difícil transformar as sensações em palavras, tanto que nunca sei explicar o que estou sentindo. as coisas que vem de dentro, vem e lá ficam, um desafio colocar para fora. tanto que muito do que eu escrevo aqui ninguém (ou poucos) entendem.
hoje eu acordei assim, meio triste.
sem motivo?
talvez, mas como explicar o que se passa na cabeça de alguém?
acordei e a primeira pessoa que eu falei foi um alguém muito especial que estava indo embora.
a pensar que já vi muitas pessoas virem e irem, todos os meses, por exatos 1 ano e 10 meses... não sei explicar o sentimento de "o que estou fazendo?"
e de todos que vi ir embora, esse é um dos que eu não queria que fosse. por mais que nossa comunicação fosse baseada em celular, mensagens e umas duas visitas em 6 meses, é uma pessoa que sabia que podia contar sempre e que só nos víamos pouco por incompatibilidade de horários.
tudo é um grande momento que se faz (des)necessário para o crescimento e sobrevivência nessa selva de verde concreto que chamamos dublin.
tudo muda em questão de segundos e o que nesse momento era ruim já passou, pois assim como um foi, outro vem. e que quando eu for, tenho um excelente amigo em caxias.
e nesse momento, quem vem é minha mãe.
um dia a mais, e contando...

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